2004-08-09
Fabuloso, como só Gabo sabe ser!!!
Sobre: "Viver Para Contá-la"
Devo confessar que sempre tive alguma "desconfiança" por biografias. Talvez por ter um pouco a ideia, de que uma biografia acaba por ser um diário,ou seja, uma coisa muito pessoal, e por vezes desinteressante.
Desengane-se quem achar que esta "Viver para Contá-la", é apenas "a história da vida" de Gabriel Garcia Marquéz. Agora, mais do que nunca, acredito que as vivências moldam a maneira de ser, de estar e de ver o mundo de cada pessoa.
Para quem leu as obras anteriores do autor, este é sem dúvida, um livro a não perder. É sem dúvida, um relato da vida do colombiano Gabriel Garcia Marquez, onde são relatados factos e descritas pessoas tão importantes para o autor, como é o caso dos seus pais, ela filha de um coronel (tal como acontecia em Cem Anos de Solidão), apaixonada por um telegrafista e tocador de violino, com fama de bon vivant.
Toda a descrição feita, todos os cenários nos envolvem de uma forma surpreendente, onde é quase possível sentir o perfume de uma refeição, ou sentir a textura de uma cama de rede...
Aos poucos, vão-se revelando as fontes de inspiração das obras do autor...Quem não se lembra da cidade de Macondo? Pois bem, Macondo é o nome de uma fazenda por onde Gabo passou, a caminha da casa da sua avó, numa viagem repentina.. O nome ficou-lhe na memória, mas nunca soube o que quereria dizer a palavra...
A criança que comia terra e o sentimento de culpa de um coronel que matou alguém, em Cem Anos de Solidão, não são mais do que referências a uma das suas muitas irmãs e ao seu avô.
É, sem dúvida, um livro, que apesar das suas 500 páginas, se lê num abrir e fechar de olhos, pelas revelações que faz do autor e pela simplicidade das palavras, que o autor atribui ao excelente trabalho dos revisores dos seus livros, uma vez que se diz péssimo em ortografia... Alguém acredita?
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Sobre: "Viver Para Contá-la"
Devo confessar que sempre tive alguma "desconfiança" por biografias. Talvez por ter um pouco a ideia, de que uma biografia acaba por ser um diário,ou seja, uma coisa muito pessoal, e por vezes desinteressante.
Desengane-se quem achar que esta "Viver para Contá-la", é apenas "a história da vida" de Gabriel Garcia Marquéz. Agora, mais do que nunca, acredito que as vivências moldam a maneira de ser, de estar e de ver o mundo de cada pessoa.
Para quem leu as obras anteriores do autor, este é sem dúvida, um livro a não perder. É sem dúvida, um relato da vida do colombiano Gabriel Garcia Marquez, onde são relatados factos e descritas pessoas tão importantes para o autor, como é o caso dos seus pais, ela filha de um coronel (tal como acontecia em Cem Anos de Solidão), apaixonada por um telegrafista e tocador de violino, com fama de bon vivant.
Toda a descrição feita, todos os cenários nos envolvem de uma forma surpreendente, onde é quase possível sentir o perfume de uma refeição, ou sentir a textura de uma cama de rede...
Aos poucos, vão-se revelando as fontes de inspiração das obras do autor...Quem não se lembra da cidade de Macondo? Pois bem, Macondo é o nome de uma fazenda por onde Gabo passou, a caminha da casa da sua avó, numa viagem repentina.. O nome ficou-lhe na memória, mas nunca soube o que quereria dizer a palavra...
A criança que comia terra e o sentimento de culpa de um coronel que matou alguém, em Cem Anos de Solidão, não são mais do que referências a uma das suas muitas irmãs e ao seu avô.
É, sem dúvida, um livro, que apesar das suas 500 páginas, se lê num abrir e fechar de olhos, pelas revelações que faz do autor e pela simplicidade das palavras, que o autor atribui ao excelente trabalho dos revisores dos seus livros, uma vez que se diz péssimo em ortografia... Alguém acredita?